Mutua da
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20710459 Arquivos da Memória. Literatura, história e política no Brasil in Lingue e letterature per la didattica e la traduzione LM-37 DE CRESCENZO LUIGIA
(programma)
Il corso intende proporre un’analisi storico-letteraria dell’autoritarismo in Brasile durante l’epoca della dittatura militare (1964-1985) attraverso lo studio e l’approfondimento delle riflessioni sulla violenza e sulla repressione politica elaborate nell’ambito della letteratura femminile. In particolare, saranno presi in esame testi letterari che interpretano la realtà storico-sociale brasiliana a partire dalla costruzione di un discorso letterario antiautoritario e attraverso l'elaborazione di nuove forme espressive ed estetiche. Il modulo prevede una parte introduttiva relativa al contesto storico e alla presentazione dei contenuti generali e una parte di approfondimento sulle opere letterarie indicate nel programma.
(testi)
Jaime Ginzburg, “A violência constitutiva e a política do esquecimento”, in Crítica em tempos de violência, São Paulo, edusp-fapesp, 2012, pp. 217-238;
Ettore Finazzi Agrò, (Des)memória e catástrofe: considerações sobre a literatura pós-golpe de 1964, «Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea», n. 43, 2014, pp. 179-190;
Maria Amélia de Almeida Teles, Violações dos direitos humanos das mulheres na ditadura, «Revista Estudos Feministas», Florianópolis, v. 23 n. 3, 2015, pp. 1001-1022;
Clarice Lispector, A hora da estrela, Rio de Janeiro, Rocco, 1998 (ed. it. L’ora della stella, in Le passioni e i legami, Milano, Feltrinelli, 2013 pp. 727-787);
Ettore Finazzi Agrò, A (im)possível resposta. Clarice Lispector e a obrigação ao testemunho, «Revista Eletrônica Literatura e Autoritarismo» – Dossiê n. 9, Setembro de 2012, pp. 4-15;
Lygia Fagundes Telles, As horas nuas, São Paulo, Companhia das Letras, 2010 (ed. it. Le ore nude, Milano, La Tartaruga, 1993);
Ana Paula dos Santos Martins, Entre espelhos, máscaras, palcos e memórias: o jogo da representação em As horas nuas, de Lygia Fagundes Telles, «Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea», (56), 2019, pp. 1–16;
Heloneida Studart, O pardal é um pássaro azul, São Paulo, Círculo do Livro, s.d. (ed. it. La libertà è un passero blu, Milano, Marcos y Marcos, 2012);
Alessia Di Eugenio, Literatura, autoritarismo e corpo das mulheres. A ditadura brasileira através dos romances de Heloneida Studart, «Revell - Revista de Estudos Literários da UEMS», 2(25), 215–233
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